sábado, 23 de julho de 2011

HISTÓRIAS

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José Carlos Pascoal
Sou um apaixonado pelas clássicas! Consegui comprar a minha primeira moto em 2004, uma cinquentinha YAMAHA YB ano 1973. Para mim, foi um sonho realizado, eu era apaixonado para ter uma cinquentinha. Depois a paixão ficou maior e consegui comprar em 2006 uma YAMAHA FS1 ano 71 que estou restaurando. A paixão foi aumentado e em 2007 comprei outro sonho uma YAMAHA RD 350 ano 76, e não parei de sonhar em 2007 comprei uma YAMAHA AG 100 ano 75 , que também estou restaurando. Com todo esse sonho, conversei com meus amigos Edson e Mauricio que também são apaixonados por clássicas e decidi fazer esse site para que possamos mostrar nossas paixões para todos.
Pascoal- Araçatuba-SP
Email- jcpascoal@motosclassicasaracatuba.com 


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Sérgio Galhardo
Sempre fui apaixonado por motos. Na minha infância ficava olhando o hoje meu amigo Clovis Borelli que era mecânico de motos (hoje trabalha com retifica) trabalhar e cada vez mais gostando da coisa. Lembro-me que muitas vezes ia até a cidade vizinha de Araçatuba para compras peças para ele e ficava encantado com as motos novas que tinha lá na loja do Shinsato, principalmente das Yamaha mini enduro, YB-50, FS1, F5B e outras. Mas quando passava as Honda Four, aí não tinha jeito. O ronco das mesmas causava arrepios que até hoje não esqueço. Naquele tempo, meu amigo Clóvis consertava Lambretas, Vespas, Jawas, Ariel e as motos japonesas que já estavam firmes em nosso mercado e eu sempre lá, às vezes ajudando, lavando peças e sempre imaginando quando seria o dia em que eu teria a minha moto. As coisas eram difíceis, sendo de família pobre as coisas sempre se complicam um pouco mais, só que o desejo ter moto jamais ficava esquecido. O tempo passou, consegui com muito sacrifício em 1983 compra uma Mobylette 1980, aquilo era festa, pois parte do sonho já se realizara. Mas não era quilo que eu queria. Tinha que ser uma moto mesmo. Em 1985, recebi um acerto da empresa na qual trabalhava e não deu outra: comprei minha primeira moto, uma CG 125 1981. De lá pra cá foram muitas motos, inclusive uma CBX 750 1986, a preta, mas faltava realizar o sonho de menino, tinha que ser uma Yamaha das antiguinhas. Em 2006 resolvi que tinha chegado a hora e comecei a busca por uma cinquentinha. Foi difícil de achar. Comprei uma Mobylette igual a primeira que eu tive e pensei, agora vou deixá-la igual a que tive em 1983. Trabalho terminado e o resultado ficaram ótimos, e aí fiquei animado. Na busca da cinquentinha, acabei comprando uma TT 125 1983 que a tenho até hoje, mas não estava satisfeito. Queria de todo jeito comprar uma cinquentinha. Por fim com muito custo encontrei a moto. Seu proprietário não queria vender de modo algum. Insisti por varias vezes até que um dia resolveu me vender. Felicidade total. Só que a moto estava bem acabadinha, escapamento de CG adaptado, banco rasgado, motor fraco, pintura detonada, aros podres, raios enferrujados, pneus ruins, uma lástima. Bom, mas tinha que realizar meu sonho e tinha que ser logo antes que a coragem fosse embora. Desmontei a moto todinha, foi feita pintura nova, motor retificado, enfim a moto ficou muito bonita, do jeito que eu queria. Mas a coisa não parou por aí. Vendo nos classificados do jornal da região, tinha uma RX 80 anunciada e resolvi dar uma olhada sem compromisso. Resultado, mais uma para começar o trabalho de deixá-la bonita. Na busca de peças para essa moto, que, aliás não são fáceis de encontrar, conversando com um amigo, perguntei a ele soubesse quem tinha um carburador para a moto e ele me disse que sabia onde tinha uma igual e que talvez a pessoa teria a peça para vender. A pessoa não tinha a peça ,mas disse que vendia a moto e como foi um bom negócio, mais uma pra levar pra casa. Terminado a reforma das duas RX 80, achei que já estava bom. Que nada. Apareceu uma Turuna bem judiada e conversando com seu dono, o mesmo me ofereceu por um preço razoável e aí começamos a negociar. Fiquei com a moto. Um detalhe que jamais pode ficar sem falar, é que se não tivermos o apoio da esposa pode ter certeza que é briga certa. A gente toma o espaço da área de serviço, suja a roupa de graxa e os sábados e domingos ficam comprometidos com as antiguinhas. Mas a gente sempre acha um jeito de levar para passear e na busca por peças das motos, o passeio une o útil ao agradável e necessário. Turuna pronta vem a pergunta: e aí, agora chega? Que nada. Um amigo em uma conversa sobre motos antigas, é claro, falou-me de uma moto bem antiga que estava guardada na casa do proprietário a muitos anos e que ele iria verificar se o mesmo vendia. Ele me ligou num feriado de quinta feira e disse que a pessoa vendia a moto, então marquei para a sexta feira para ir ver. Chegando lá, só consegui ver a moto a tardezinha. Mas valeu a pena. Tratava-se de uma YB 50 1973 com 23.500 km originais e guardada há quase 25 anos. Não deu outra. Mais uma. Só que esta só foi preciso trocar o pneu dianteiro, limpeza de carburador, trocar o óleo do motor e fazer funcionar. O resultado foi espantoso, porque apesar de todos esses anos paradas, seu funcionamento foi perfeito. Aí foi correr atrás de atualizar a documentação e por pra rodar. Bom, o sonho de ter uma motinha bem antiga já tava realizado. Mas isso é uma coisa um pouco estranha, porque sempre atrás de uma tem outra e assim por diante. Andando na cidade de Penápolis um certo dia, uma moto que fazia muito tempo que não via estava em uma loja de motos, parei para dar uma olhada e no primeiro momento não deu negócio. Passaram alguns meses e resolvi ligar para o proprietário e acabamos fazendo negócio. Trata-se de uma AT 125 ano 1971, essa moto também não precisa fazer nada, entrou para a coleção com a mais antiga das motos que hoje tenho. Mas como a gente sabe que a coisa não para por aí, o objetivo para um futuro espero que não seja muito distante, pretendo comprar uma CB 750, a verdadeira sete galo, porque o ronco como disse no início, ainda arrepia. Espero que em breve volte aqui para relatar mais esse sonho.

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